First Group realiza live sobre mídias sociais e suas tendências para 2023
First Group realiza live sobre mídias sociais e suas tendências para 2023
A primeira edição do First Content Show apresentou estratégias e discussões para potencializar o engajamento online
Com o objetivo de discutir sobre as novas tendências das mídias sociais, melhorando o uso estratégico e ampliando o alcance de novos clientes, a First Group realizou a primeira edição do First Content Show. A live aconteceu no Instagram nesta terça-feira (28/02) com a participação do CEO da MLabs, Rafael Kiso, que trouxe diversos pontos de desenvolvimento estratégico, entre eles, a produção relevante para seus clientes e o uso de Inteligência Artificial na criação de conteúdo online.
As mídias digitais são sistemas em constante mudança, e para se manterem eficientes e com resultados, as estratégias de uso comercial dessas ferramentas precisam acompanhar essa evolução. “Nessa primeira edição nós falamos sobre as tendências de mídias sociais para 2023, pois é um tema que ainda traz muitas dúvidas e as plataformas mudam muito a todo instante, portanto, entendemos que se fazia necessário a abordagem desse tema em nossa primeira live”, é o que afirma a CEO da First Group e mediadora da live First Content Show, Nara Gomes. Quem inicia sua presença no Instagram, por exemplo, geralmente pensa em fazer um post como uma peça publicitária para tentar vender mais. Porém, de acordo com o CEO da Mlabs, maior plataforma de gestão de mídias sociais da América Latina, Rafael Kiso, hoje a internet não é um mero canal de propaganda. “Na prática, as plataformas de mídias digitais são um ambiente de diálogo, comunicação e relacionamento em primeira instância. Então, a gente preciso entender mais sobre como chamar o cliente, gerando o diálogo primeiramente, para que depois a venda aconteça, e não transformar o seu perfil no Instagram em panfletagem digital”, destacou o CEO da MLabs - que hoje atende a mais de 100 mil clientes somente no Brasil.
Ainda segundo Kiso, uma das melhores formas de criar promotores da sua marca é a criação de conteúdos para quem já é cliente - elevando o nível de experiência dele. “Quando um cliente compartilha um conteúdo sobre a experiência que ele teve com a marca, isso tem um poder 8.7 vezes maior de influência na tomada de decisão de um outro consumidor do que um post de um macro influenciador, que foi pago para falar sobre aquilo, isso acontece justamente por conta da autenticidade que existe neste tipo de conteúdo. Um dado importante que fortalece essa ideia é que uma pesquisa realizada informou que 63% dos consumidores brasileiros aceitariam participar de um programa de creator, por exemplo, caso uma marca convidasse para participar”, afirma, Kiso.
Dancinhas e conteúdos relevantes
Uma dúvida recorrente entre as empresas ou prestadores de serviços na construção de material para as mídias digitais é: quais os tipos de conteúdos que fazem a venda acontecer? Os consumidores querem algo original, divertido, inspirador e que seja um tema falado no momento. E ao longo do tempo a consistência na criação de conteúdos que ajudam as pessoas a resolverem suas dores, problemas ou tirarem suas dúvidas, se tornam tão úteis para aquela pessoa que ela irá marcar outras pessoas nos comentários, compartilhar ou encaminhar aquele conteúdo por conta da utilidade que aquilo tem, “o conteúdo é responsável por 99% do engajamento e do alcance que você vai ter. E elementos de storytelling – no formato em vídeo, por exemplo, trazem um tipo de entretenimento muito mais próximo, mas isso não significa humor ou dancinha, mas sim, as técnicas e narrativas que você emprega para aquilo ser relevante para o seu cliente”, disse Rafael Kiso durante a live First Content Show.
Inteligência Artificial
O uso da I.A. na criação de conteúdo online tem chamado a atenção das empresas que geram conteúdos e de influenciadores digitais. E hoje em dia ela está muito acessível para que todos possam testar e ver na prática o que é a Inteligência Artificial aplicada nas mídias digitais. Segundo o CEO da MLabs, Rafael Kiso, a I.A. é uma realidade e quem não adotar vai ficar para traz, mas ela não está propensa a substituir profissionais como copyright ou redatores, “a sua criatividade, conhecimento prévio e experiência, se você souber como utilizar o ChatGpt, farão com que suas perguntas para a I.A. sejam eficazes, o seu prompt vai ser muito mais qualificado para a resposta que você vai ter. A I.A. veio para somar e não para substituir”, enfatizou, Kiso.
Instagram vs TikTok
O TikTok não é uma rede social, ele é uma plataforma de mídia social, o usuário acessa apenas para consumir mídias de entretenimento feitas por pessoas. E geralmente quando o usuário entra para permanecer por 15 minutos, acaba ficando aproximadamente 45 minutos, justamente pelo modelo de feed infinito e por ser baseado em entretenimento. As pessoas acessam menos vezes durante o dia mas passam mais tempo conectados. Já o Instagram proporciona maior variedade de atividades, inclusive, além de entretenimento, muitas vezes ele é usado para mensagens, entre amigos ou com empresas dentro do próprio Messenger ou Direct dele. “O Direct do Instagram é o segundo maior canal de conversa (depois do Whatsapp) entre consumidores e empresas”, aponta, Rafael Kiso. Ainda segundo o CEO da MLbas, o Instagram atualmente é o app que o brasileiro mais abre ao longo do dia. E esse comportamento dize muito para a estratégia de conteúdo. “No TikTok o que funciona bem é você fazer conteúdo baseado em ‘infotenimento’, não é entretenimento puro, porque ele não vai te ajudar a vender (bastaria fazer uma dancinha), mas o ideal é você utilizar as características que retém as pessoas (entretenimento), com informação. Quando você junta essas características você tem o ‘infotenimento’, e isso é o que dá mais certo”, concluiu, Rafael Kiso.
Influenciadores digitais no Brasil
Hoje o país tem mais de 20 milhões de influenciadores digitais, destes, apenas 500 mil tem mais de 10 mil seguidores. De acordo com Rafael Kiso, isso demonstra um comportamento, “todo mundo quer ser influenciador”. Entretanto, conhecer qual o modelo de negócio das plataformas digitais é a base para ter conteúdo que gere engajamento do público. “Não existe mágica, existe lógica, por isso, entretenimento, informação e características que envolvem como storytelling e narrativas autênticas, falando mais daquilo que você sabe e menos daquilo que você vende, ajudam a reter pessoas nessas plataformas, isso contribui para vender mais anúncios e aumenta os seus resultados online”, finalizou, Rafael Kiso.