Vantagem competitiva nos negócios: como a agilidade se tornou peça central para o sucesso

Vantagem competitiva nos negócios: como a agilidade se tornou peça central para o sucesso

Publicado em 06/07/2022

Em um mundo cada vez mais competitivo, empresas que agem com rapidez e confiança conseguem crescer e encontram oportunidades para realinhar recursos e ampliar seus negócios.

Isso foi especialmente percebido pelo mercado com a pandemia, na qual os modelos de negócios tiveram que ser reinventados e reestruturados para conseguirem prosperar. Aí entra a necessidade de conseguir identificar os sinais de mudança, detectar oportunidades e realinhar as estratégias para traçar um novo caminho rumo ao crescimento.

Os gestores precisam estar atentos para conquistar vantagem competitiva dentro de três cenários: o agora, o novo e o desconhecido.

Novos desafios, novas possibilidades
A agilidade competitiva é um requisito de mercado. É preciso entender as mudanças e tomar decisões antecipando o futuro. Para isso, organizações líderes usam inteligência artificial (IA) e data analytics. Dessa maneira, elas se preparam para riscos “inesperados” e conseguem enxergar oportunidades que as deixam sempre um passo à frente.

Outro ponto de destaque é a descentralização da tomada de decisões. Com equipes conectadas e capacitadas, os líderes delegam a autoridade de tomar decisões operacionais para as pessoas nas “pontas”. Com isso, conseguem se concentrar para as decisões estratégicas mais importantes.

Isso se traduz em mais velocidade e respostas mais rápidas às mudanças do mercado. E o processo é rápido. Deve-se identificar o que funciona agora, o que pode evoluir e o que será necessário adaptar ou mudar para prosperar no futuro.

Comportamento dos consumidores
Com a pandemia, observou-se uma mudança nos valores e expectativas dos consumidores nos últimos meses.
Em uma recente pesquisa da Accenture com mais de 25 mil consumidores de 22 países, verifica-se que 50% deles dizem que a pandemia os fez repensar seu propósito pessoal e reavaliar o que é importante para eles.

Isso significa que, na hora da compra, além de preço e qualidade, são levadas em consideração cinco novas motivações para a escolha do consumidor: saúde e segurança, serviço e cuidados pessoais, facilidade e conveniência, origem do produto, confiança e reputação.

Para ganhar a confiança deste novo consumidor, as empresas devem se adaptar e reavaliar as experiências que oferecem a este público. Mais uma vez, os negócios que conseguem ser rápidos nesse processo, se destacam no mercado.

Realinhando recursos em uma abordagem de base zero
Para crescer, busque realinhar recursos e ajustar o foco da agilidade sobre a austeridade. Em outras palavras, as mudanças trouxeram muitas incertezas para as empresas, e com isso foi necessário repensar custos e reimplantar recursos para se ajustar às novas condições do mercado.

Essa mudança de paradigma exige uma nova visão do que é custo, repensar as prioridades e redistribuir recursos como uma estratégia visando o crescimento e superação das adversidades.

Essa nova visão pode ser entendida como uma abordagem holística de base zero. Em um contexto de incertezas econômicas, inflação e até escassez de mão de obra, qual deve ser a abordagem? Não pense em voltar ao cenário anterior à pandemia, mude sua estratégia e enfrente o desafio com a abordagem de base zero. Reveja as estratégias de custos e recursos e se reestruture.

Modelos operacional e de negócio
Isso leva à uma outra vertente indispensável para a agilidade competitiva: um modelo operacional resiliente. Para responder rapidamente às mudanças de mercado e de comportamento do consumidor, construa um modelo baseado em estratégias disruptivas, utilizando ecossistemas e tecnologia.

O modelo operacional atual da sua empresa consegue acompanhar o ritmo das mudanças do mercado?

Uma questão é ter respondido à crise de 2020 com agilidade. Outra diferente é manter isso no longo prazo. Os modelos operacionais inteligentes conseguem dar um suporte para que as empresas se adaptem e tenham uma maior probabilidade de prosperar.

Os modelos devem ser otimizados para novos desafios, mudanças constantes, produtividade dos funcionários e, ainda, reduzir a complexidade e custos, agregando valor à empresa.

Por fim, as empresas devem reconhecer as necessidades de mudanças e reconfigurar seu negócio a fim de tomar decisões inteligentes e permanecer rápidas em um mundo imprevisível. Afinal, sua sobrevivência no mercado depende desta agilidade competitiva.

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